De todas as componentes que fazem parte de um negócio, a mais importante são os seus profissionais. Uma das maneiras mais eficazes para que se sintam valorizados, e consequentemente gerem mais resultados, é investir na sua formação profissional.
Os colaboradores tornam-se leais à empresa se lhes fornecer ferramentas para que possam progredir e acompanhar a evolução do mercado, retribuindo a preocupação com trabalho de qualidade.
As ações formativas contribuem para a retenção de talentos valiosos para o seu negócio.
Favorecem ainda a reputação da empresa ao transmitirem a ideia que se preocupa com a qualidade do serviço que presta aos seus clientes.
O que as empresas devem cumprir enquanto Formação Profissional?
A formação profissional é de caráter obrigatório.
Embora o Código do Trabalho tenha sofrido alterações relativamente a este tema, todas contribuem para que a formação profissional tenha cada vez mais importância e os colaboradores possam beneficiar ainda mais destas ações.
Mas quais são realmente as obrigações da empresa?
Nós explicamos tudo.
Em primeiro lugar, a lei determina que as entidades empregadoras devem assegurar uma formação profissional contínua a, pelo menos, 10% dos seus colaboradores, a cada ano.
Esta formação deve ter em conta as tarefas que têm a seu cargo, para que possam desenvolver as capacidades que precisam para as realizar, assegurando o direito à formação individual.
A empresa deve também:
- Organizar planos de formação anuais ou plurianuais;
- Contribuir para a habilitação dos trabalhadores e com isso prevenir os riscos associados à respetiva atividade;
- Reconhecer e valorizar a qualificação adquirida.
A principal alteração ao código de trabalho prende-se com o número de horas obrigatórias de formação. Passam a ser 40 horas anuais, em vez das antigas 35.
Caso o trabalhador seja contratado a termo por um período igual ou superior a 3 meses, tem direito a um número mínimo de horas proporcional à duração do contrato no ano respetivo.
As ações formativas podem ser realizadas pela própria entidade empregadora ou estarem a cargo de entidades formadoras credíveis e reconhecidas.
E se o direito à formação não for cumprido?
Se as horas de formação não forem asseguradas, ao fim de 2 anos são convertidas em crédito de horas, que pode ser utilizado por iniciativa do colaborador se a comunicação ao empregador for feita com a antecedência de 10 dias úteis.
Caso ocorra uma situação de mudança de emprego, o crédito de horas pode ser convertido em valor monetário, pois são consideradas tempo de serviço efetivo.
Ainda assim, o incumprimento do direito à formação profissional é considerado uma contraordenação grave e pode ser aplicada uma coima à empresa.
O profissional também não pode recusar participar em ações de formação.
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O Grupo Galileu reconhece que cada empresa tem características próprias e, por isso, as suas necessidades requerem soluções específicas.
As intervenções propostas abrangem as soft skills, competências de domínio técnico e comportamental.
O processo de aferição das necessidades obedece a uma lógica:
- Primeiro, a identificação do estado atual da empresa;
- Segundo, a definição das áreas que precisam de adquirir conhecimentos;
- Por último, a elaboração de um plano de ação.
Para alcançar estas metas, o método utilizado compreende 5 fases:
1. Diagnóstico
Esta é a fase de reconhecimento e identificação de pontos coletivos ou individuais que podem ser melhorados.
A análise resulta da colaboração com os líderes porque, melhor que ninguém, conhecem os pontos fortes e as fragilidades com potencial de melhoria.
2. Preparação
Para a realização de um plano consistente, na fase de preparação é preciso definir o esboço das ações formativas e estabelecer metas e métricas concretas, tais como:
- Planeamento da formação (calendarização e duração);
- Tipologia da formação e objetivos;
- Colaboradores que irão participar;
- Medidas de eficácia e desempenho;
- Meios necessários e orçamentação.
A etapa seguinte implica a colaboração de todos os elementos envolvidos e, sobretudo, uma comunicação clara do propósito da formação. Este ponto é essencial para a adesão dos formandos.
3. Execução
É estabelecida uma política de comunicação para com os colaboradores que participam na ação formativa.
O plano deve também ser desenvolvido para que possa sofrer alterações consoante as exigências diárias.
4. Avaliação
Esta é uma fase direcionada para a análise e medição dos resultados através de vários indicadores.
5. Balanço
A etapa final consiste na demonstração de resultados.
É feito um balanço para que a empresa conheça os níveis de eficácia e desempenho da formação em que investiu.
Invista na Formação e potencie resultados
A formação é um passo importante se quiser melhorar a performance do seu negócio. Terminado o processo, poderá aferir como os seus colaboradores se adaptam às mudanças do mercado com mais facilidade.
De forma geral, é mais vantajoso investir no capital humano e talento que já tem na empresa. Se os quiser manter, ajude-os a aprender e a crescer, para que atinjam o máximo das suas capacidades.
E não se esqueça: se mostrar aos seus colaboradores que são valiosos o suficiente para gastar tempo e dinheiro na sua formação, eles irão retribuir com empenho.
Ao oferecer conhecimento, terão mais uma razão para continuarem consigo.